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A mostrar mensagens de 2008

O que não se vê

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O Ano 2008 não deixa saudades, só pesadelos A demonização da classe política faz parte dos rituais democráticos. De acordo com a voz popular, os políticos são incompetentes, demagogos, mentirosos e corruptos. E, no entanto, o eleitorado tem grandes expectativas sobre o papel do Estado na sociedade. O eleitor espera que, perante uma crise, o Governo faça alguma coisa. Espera que o Governo apresente soluções (…). Como que por magia, a classe política é vista como uma fonte de esperança no futuro, apesar de ser responsável pela crise e de ser considerada incompetente e demagoga. (…) os subsídios à actividade económica têm como efeito visível a criação de emprego pelas empresas receptoras. Têm, no entanto, um efeito invisível que é imperceptível para a maior parte dos eleitores. O Estado só pode pagar subsídios às empresas se cobrar os correspondentes impostos. Logo, o emprego criado pelos subsídios é compensado pelo desemprego criado pelos impostos. DN- João Miranda Investigador em biotec...

Para que a memória não se apague

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Da canção à acção! São 70 canções do que há de mais representativo das músicas que "mexeram" com os anos 60 em Portugal. http://marius708.com.sapo.pt/Cantores%20de%20Intervencao.html Têm a ver com a EMIGRAÇÃO, com a GUERRA COLONIAL e, depois e em consequência, com a REVOLUÇÃO em 25 Abril 74. Estão aqui as melhores canções do Zeca Afonso, do Adriano Correia de Oliveira, do Manuel Freire e do Padre (na altura) Fanhais. O Adriano e o Zéca já se "foram" e o Manel está agora com um grave problema de saúde. Para os que não viveram aqueles tempos, chamo a atenção para as letras das canções. Para "fugir" à censura, as letras não podiam dizer tudo, pelo que é preciso, muitas vezes, ler nas entrelinhas a mensagem que o autor queria fazer passar! Algumas destas canções ainda hoje nos fazem arrepiar... Ele foi a emigração dos nossos pais e irmãos, a nossa ida para a guerra colonial. Os que voltaram numa "caixa de pinho".... "....pergunta ao vento que...

Lutar contra a Indiferênça

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Fernando Nobre, classifica muito bem , INDIFERÊNÇA « Para o Ocidente, morrerem dez milhões de negros representa o mesmo do que morressem dez milhões de moscas. » Quando lançou o livro, Gritos contra a Indiferênça. «A única razão de ser deste livro, a que prefiro chamar compilação de textos, que espero válida, é a de tentar dar um contributo na discussão e compreensão de alguns dos problemas e desafios que nos preocupam e, quanto a mim, hipotecam o futuro dos nossos filhos. (…) Como não me inquietar quando vejo a paz global tão ameaçada e os Direitos Humanos tão espezinhados? Como não interpelar quando assisto à degradação contínua do nosso planeta Terra e ao seu esgotamento, provocado por uma ganância louca, sem freio nem nexo? Como não me assustar quando penso nas tragédias em curso na Palestina, no Afeganistão e no Iraque (e em breve no Irão) e assisto ao aniquilamento do Direito Internacional, impotente perante as espúrias situações de Guantánamo e dos voos da CIA até na minha Euro...

Muçulmanos

Muçulmanos Extractos do livro “Alte na Roda do tempo” de Isabel Raposo Os muçulmanos conquistam o Império Visigótico e mantêm durante cinco séculos (711 a 1247) o seu domínio no sudoeste da Península, o Garb-al-Andaluz. A costa algarvia, favorece a actividade piscatória, a navegação e o comércio marítimo com o resto do mundo islâmico.(…) O litoral é densamente povoado com pequenas e médias cidades de mercadores e artesãos. Em Silves a mais importante do Algarve floresce a cultura árabe entre a classe dominante e multiplicam-se os poetas e filósofos. Segundo o Arquivo da Casa d´Alte, numa vertente soalheira do sopé da Rocha Maior, existiria um “alcazar”, ou poço muçulmano onde os senhores de Alte terão habitado, nos séculos XIII e XIV, depois da “Reconquista”. Segundo a mesma fonte, desse poço restaria uma sala (…) sobre a qual teria sido construído o Tanque Grande do morgado. O que hoje se observa dessa construção pode ter sido uma cisterna. Frente a ela passa o antigo caminho público ...

Alte no Reino do Algarve, 1ªparte

Povos e culturas que atravessaram o território “ Alte ” Extraído do livro - Na Roda do Tempo, de Isabel Raposo Pelo território que é hoje a freguesia de Alte ( a Freguesia de Benafim separou-se da freguesia de Alte em 1988) passaram ao longo dos tempos, diversos povos e culturas. Ao Sudoeste da Península Ibérica foram chegando durante milénios, vagas sucessivas de povos de origem continental, vindos do Norte e outros de culturas mediterrânica, chegados pelo litoral sul, que ali se confrontaram e cruzaram entre si e com as populações pré-existentes. (…) Desde há longa data – quase três milénios – o litoral algarvio foi assediado pelas grandes civilizações do Mediterrâneo Oriental, (…) Importa referir que os vestígios dos povos que aqui viveram são quase sempre atribuídos pelos camponeses à moirama, como uma referência a tudo que é antigo e desconhecido, mas também como uma apologia aos muçulmanos, o último povo que dominou a região até à “Reconquista” do Algarve pelo reino de Portugal,...

Senhorio d´Alte, sua formação

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Alte - Séculos XIII e XIV, a Formação do Senhorio d´Alte Extraído do livro - Na Roda do Tempo, de Isabel Raposo Com a “Reconquista “ do Algarve muçulmano pelos guerreiros cristãos do Norte, quebra-se a unidade politica com o Norte de África e a Andaluzia, as ligações económicas perduram mas interrompendo-se por largas décadas, a relação milenar privilegiada da região com o Mediterrâneo. Com a incorporação oficial do Algarve no reino de Portugal e no eixo do Atlântico, mas sem integração efectiva e afastada do novo centro do poder em Lisboa, a economia urbana algarvia definha e as suas cidades, outrora centros da hegemonia islâmica, passam a alvo preferido dos assaltos dos piratas mouros. Alguns muçulmanos agricultores recebem regalias dos monarcas portugueses para assegurar a ocupação das terras, mas para garantir o povoamento do reino do Algarve pelos cristãos, os reis distribuem terras aos conquistadores que os apoiaram na luta contra o mundo dos “infiéis”. Em todo o Sul do País mul...

Alte

Ecos da Serra: Condes de Alte

Condes de Alte

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João Carlos de Horta Machado , Primeiro e único conde de Selir , 2.º Conde de Alte e de Marim, Visconde de Alte. Casou com Maria Teresa Leite Pereira de Melo e Alvim Ferreira Pinto Basto. O título de visconde de Alte foi criado por D. Maria II . Os títulos de conde de Alte e de Selir foram criados por D. Luís I. O título de conde de Marim foi criado por D. Carlos I. Filhos Maria das Dores Helena da Franca Horta Machado - Casou - Luís de Azevedo Coutinho Margarida Maria da Franca de Horta Machado- Casou com - Dom Sebastião de Carmo Falcão Trigoso da Cunha António José da Franca de Horta Machado - 2.º Conde de Selir, 3º Conde de Alte, 3.º Conde de Marim, Visconde de Alte Joaquim Augusto da Franca de Horta Machado- Maria Teresa Rodrigues Simões de Almeida João Carlos da Franca Horta Machado- Maria Francisca Braamcamp Sobral Lobo de Vasconcelos Maria Helena da Franca Horta Machado- Fortunato Fernandes Marques da Cunha Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Conde de Sal...

Daniel Vieira

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Daniel Vieira (Alte,1937) Licenciado em pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, especializou-se em gravura com os mestres Teixeira Lopes e Matilde Marçal. Membro da Sociedade de Gravadores Portugueses, realizou diversas exposições em Portugal e no estrangeiro, sendo galardoado com vários prémios. Em Alte, concebeu e fundou a “Horta das Artes – Centro de Artes e Culturas”, projecto plural que engloba, além das artes plásticas, a música, o teatro, o cinema. Há mais de trinta anos que desenvolve trabalhos de recolha na área da música e literatura populares. Os trabalhos agora expostos correspondem a uma fase de recolha etnográfica profunda, mais tarde transposta para pintura, como memórias das ardósias da Escola

Democracia e Deus

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Democracia e Deus "Os nossos líderes nacionais estão a enviar [os nossos filhos para o Iraque] para uma tarefa que vem de Deus... é que há um plano e este plano é um plano de Deus." Esta frase não é de Bin Laden (…) está no New York Times, e foi proferida por Sarah Palin, candidata conservadora à vice-presidência dos Estados Unidos. (…) Não me move o menor sentimento anti americano mas, tão-só, um sentimento antiguerra no Iraque, uma repulsa por Guantánamo e, por consequência, um desprezo pelo presidente Bush filho. (…) Um dos problemas de implantação de um sistema democrático em qualquer país é que este tem de ser consequência de um desejo sincero do seu povo. Por isso, democracia no Iraque, ou em muitos países africanos, deixa sempre a sensação de um arremedo e de uma farsa. Quando a democracia é imposta por forças ou coacção externas nada parece. Nem será o mesmo. (…) Se o compromisso é, antes de tudo, com o grupo étnico a que pertence, ou com o Deus da religião que profes...

Música em Alte

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Grupo musical " OS ALTA CAPELLA" Momentos musicais a não perder No sábado, 20, sobem ao palco na Igreja Matriz de Alte os Alta Capella, um colectivo de excelência que interpreta música instrumental ibérica e europeia dos séculos XVI e XVII. Alta Capella é um trabalho de cooperação entre músicos da “Camerata da Cotovia” de Portugal e músicos do “Svobodné hudební bratrstvo” (free musical brotherhood) da República Checa.

Miguel Torga

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Recordar Homens frontais com carácter e verticalidade A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras transmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da Natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da Natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência: para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração: (hinos aos deuses, não/ os homens é que merecem que se lhes cante a virtude bichos que cavam no chão actuam como parecem sem um disfarce que os mude. Para Miguel Torga, nenhum deus é digno de louvor: na sua condição omnisciente é-lhe muito fácil ser virtuoso, e enquanto ser sobrenatural não se lhe opõe qualquer dificuldade para faze...

Festa de Alte

Festa em Honra de Nossa Senhora das Dores e S.Luís »»»»»»»»»»»»»»» 21 de Setembro 2008 ««««««««««««««« Programa 15h00- Eucaristia Solene a cargo do Rev. Pe. Carlos Matos 16h15- Saída da Procissão acompanhada por banda filarmónica 17h00- Segundo a velha tradição local, serão também recitadas LOAS a Nossa Senhora por um dos cavaleiros que lhes presta homenagem 17h30- Leilão de Ofertas no Adro da Igreja Matriz Organização:- Comissão de Festas da Paróquia de Alte Apoios: Câmara Municipal de Loulé e Junta de Freguesia de Alte

Albufeira homenageia ex-combatentes

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A autarquia de Albufeira edificou um monumento aos combatentes falecidos na guerra das ex-colónias portuguesas, em África. A peça, da autoria do escultor checo Radovan Zivny, está situada na rotunda próxima da EN 125, na zona de Fontainhas, e mostra uma figura em que um dos joelhos dobrado assenta no chão, e simbolicamente traz, em cada uma das mãos, um barco e um avião. A cerimónia de inauguração contou com cerca de duas centenas de pessoas, entre familiares, amigos e militares. Na ocasião, A autarquia de Albufeira edificou um monumento aos combatentes falecidos na guerra das ex-colónias portuguesas, em África. Fonte:-Jornal Região Sul

Festa de Verão S. Margarida

Balanço da Festa de Verão Os organizadores da Festa de Verão de Santa Margarida entregaram à Associação Oncológica do Algarve a importância de 2.100€ (dois mil euros), provenientes de: Total de receitas:……..2,750€ Despesas com comida e descartáveis ……350€ Bebidas com 50% de desconto…………...300€ Música e Divulgação – Oferta da Junta de Freguesia de Alte.

Música antiga invade igrejas do concelho de Loulé

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Música antiga invade igrejas do concelho de Loulé .- Durante um mês, entre 13 de Setembro e 11 de Outubro , as igrejas do concelho de Loulé vão transformar-se em palcos para os sons de outros tempos. Trata-se do X Encontro de Música Antiga, uma iniciativa que anualmente reúne os melhores nomes nacionais e internacionais do género. ALTE 20 Setembro - Na Igreja matriz de Alte, será possível ouvir ainda música instrumental ibérica e europeia dos séculos XVI e XVII pelo grupo Alta Capela , um colectivo de excelência que interpreta música instrumental ibérica e europeia dos séculos XVI e XVII. Alta Capella é um trabalho de cooperação entre músicos da “Camerata da Cotovia” de Portugal e músicos do “Svobodné hudební bratrstvo” (free musical brotherhood)que recria a formação e o repertório da chamada "Música Alta" (música tocada ao ar livre com instrumentos de sonoridade potente como a corneta, a sacabuxa, o baixão ou as charamelas) e que integra músicos portugueses e da República C...

Visita Minas de Sal-Gema Loulé

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Características das minas Campina de Cima As minas Sal-Gema Campina de Cima localizam-se no extremo Este da cidade de Loulé, sendo que os acessos ao seu interior se realizam a partir de dois poços verticais, situados num parque mineiro de cerca de 4 hectares. O volume total da escavação é superior a 1575 000 m3. Com ausência de água de aquífero, no interior, as minas sal-gema Campina de Cima têm temperaturas quase constantes, que variam entre os 23ºC e os 24ºC, durante o Inverno e Verão. Estas minas possuem galerias e câmaras com secção média de 4,5 metros de altura, 10 metros de largura. Os trabalhos são desenvolvidos numa área superior a 130 hectares, em dois níveis, perfazendo mais de 35 km de túneis escavados em 44 anos de exploração. As minas sal-gema Campina de Cima têm actividade extractiva. Segundo o director Técnico, a mina está preparada para extrair minério para mais 52 anos, contabilizando 120 mil toneladas por ano. A extracção é usada para diversos fins. “É possível susten...

Indiferênça

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A Indiferença é uma doença social Egocentrismo . Sinto raiva, sinto uma revolta quando ouço dizer mal de Portugal, dos portugueses! Que aqui neste espaço, tudo anda mal, ninguém trabalha! Os hospitais são uma porcaria! A Justiça nada faz! A segurança das pessoas está em perigo! E muito mais. Sim! Temos de gritar bem alto a nossa revolta contra quem nos des(governa), mas dizer com vaidade que “Lá fora” é tudo bom, nada disto acontece, é não amar este País é não ter orgulho em ser português. ( é vê-los de bandeira e camisola nacional a correr atrás da selecção, BOLA) Cá, como em outros cantos do mundo civilizado se cometem atropelos à lei, os direitos de cada um não são respeitados. Ser solidário ou não, existe dentro de cada um de nós. Nasce e cultiva-se. Isto, porque li agora uma notícia de um caso passado num País dito democrático, dito justo, livre e rico. Uma mulher estava sentada, caiu desamparada no chão. Pese embora ser um hospital, não recebeu ajuda de outros utentes, da seguran...

Curiosidades

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D.Angelina Lopes , residente na Perna Seca(Alte), colheu da terra cinco cebolas de um só pé de cebolo plantado, esta "colheita" tinha o peso de 2,700Kgs. Bela multiplicação! Pena só no cebolo!

José da Graça Mira

O folclore e «O Aldeão» Uma investigação sobre o Grupo Folclórico de Alte, leva-me a procurar fontes de referência a práticas musicais e coreográficas na aldeia, antes da fundação do Grupo em 1938. Uma das fontes mais importantes é o jornal «O Aldeão», dirigido por João de Deus e editado, entre 1912 e 1913, na aldeia de Alte. Ao pesquisar os arquivos da Junta de Freguesia local verifiquei, mais uma vez, que o jornal «O Aldeão» não é conhecido. Na Junta apenas existe o «Folha de Alte», periódico dirigido por Graça Mira (antigo secretário de João de Deus em «O Aldeão»), entre os anos 1922 e 1934. Como sem conhecimento não há memória, tempo, talvez, para o Arquivo Histórico da Câmara de Loulé disponibilizar, aos altenses, cópias dos 28 números do seu primeiro jornal. Em debate sobre o tema, a Divisão de Cultura promete colocar no futuro Pólo Museológico de Alte, um conjunto de microfilmes do jornal. Melhor ainda. Mais tarde, falando com a Dona Lourdes Madeira, directora do actual jornal ...

Caminhando e Conhecendo

Deixamos Salir em direcção a Alte pela estrada EN 124, mas logo viramos em direcção à Rocha da Pena , Sítio Classificado pelo ICN e excelente para a prática do pedestrianismo e de desportos radicais, como parapente ou escalada. Tomamos a estrada 503 até à Cortinhola. Aqui fazemos uma pequena rota até ao Malhão , onde existe um excelente miradouro sobre a serra e um templo budista . Continuando na estrada 542 segue-se até ao Azinhal onde se desvia para Sarnadas, em direcção a Alte. Os terrenos que atravessamos fazem parte da Quinta do Freixo , uma propriedade agrícola, com reserva de caça, agro-turismo e produtos agro-alimentares biológicos. Paramos nas Sarnadas para apreciar a gastronomia local e ouvir o Sr. Joaquim, um excelente contador de histórias . Continuando em direcção a Alte, desviamos para subir os 467m da Rocha dos Soidos, um miradouro natural com uma paisagem sobre o ondulado da serra e tendo o mar no horizonte sul . Chegamos a Alte, uma aldeia com vestígios de ocupação Ro...

Teatro de Estrada

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Daniel Vieira Alte . è aqui que encontramos Daniel Vieira, um dos fundadores, e o casal Zacarias e Olga Pinheiro que estão desde Novembro à frente do «Teatro da Estrada». Tudo começou por vontade de um grupo de amigos, interessados nas artes de palco, na poesia, na riqueza da música popular e nas tradições da cultura regional. O «Teatro da Estrada» nasceu em 1998, no coração de Loulé, embora já existisse informalmente há mais tempo. Hoje dinamizam várias actividades no interior algarvio. Querem crescer e consolidar raizes mais fortes de cariz profissional.

Correio do leitor

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Palavras amigas ……para que este pequeno mas grande jornal seja sempre desejado.(….), nasci na Penina, mas serei sempre natural de Alte, e com agrado desejo receber noticias dessa grande freguesia, e dentro do possível de todas as povoações que foram de Alte e são de Benafim, por exemplo a aldeia da Penina.(Gizela Martins G. de Almeida)

Chips nas matrículas

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O Governo pretende obrigar todos os condutores a colocarem nos seus veículos um dispositivo electrónico, que, para além de conter a informação sobre o seguro automóvel e de permitir o pagamento de portagens, servirá para identificar veículos acidentados ou abandonados. A instalação de chips electrónicos nas matrículas de todas as viaturas poderá ser "perigosa". Quem o diz é a Oposição em bloco na Assembleia da República, que consideraestar em causa a "violação da privacidade" dos condutores. "Nada nos diz que a informação sobre o cidadão não será usada de forma abusiva. Esta inovação tecnológica pode retirar liberdades, direitos e garantias [...] a cinco milhões de automobilistas", acusou ontem o deputado do PSD Fernando Santos Pereira, que se mostrou preocupado com a "potencialidade localizadora e seguidora [do sistema] de qualquer cidadão comum". Fonte;-Correio da Manhã

Olhar a História

Diocese do Algarve Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Diocese de Silves) Ir para: navegação, pesquisa Diocese do Algarve Diœcesis Pharaonensis / Pharensis País Portugal É antiquíssima a história da diocese do Algarve. O cristianismo teria entrado no território que actualmente corresponde a Portugal pelo Sul, vindo do Norte de África (morada de grandes Padres da Igreja, como Cipriano de Cartago ou Agostinho de Hipona), onde florescia com especial pujança. A primeira sede da diocese algarvia foi na cidade romana de Ossónoba, que se presume não ser muito longe da actual Faro. Em 304, o bispo Vicente, primeiro prelado de que há registo histórico, assistiu ao Concílio de Elvira, primeira reunião magna do clero peninsular. O bispado manteve-se aí ao longo da dominação visigótica e mesmo muçulmana, continuando a existir um bispo moçárabe na região, tendo no entanto o termo Ossónoba cedido gradualmente lugar a Šanta Maria al-Harun, isto é, Santa Maria de Faro. Em 1189, ...

Grupo Amigos de Alte

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Associação Grupo Amigos de Alte No dia 17 de Janeiro de 2008, D.Maria de Lurdes da Palma Madeira entregou no Ministério da Justiça, pedido de Certificação de Admissibilidade da Associação Grupo Amigos de Alte. Natureza Jurídica:- Associação sem fins lucrativos, Sede Rua da Igreja nº 12 Alte Tendo como objectivos Sociais:- Publicação do Jornal " Ecos da Serra" Construção do Salão Paroquial e de um painel de azulejos representando a lenda da fundação de Alte; Obras de solidariedade Social e culturais, outros eventos para angariação de fundos para obras de interesse para a paróquia; recriação da banda filarmónica de Alte. Associação constituida em 13 de Fevereiro de 2008, tendo recebido o número(NIPC) 50845628. Constiuem os corpos gerentes desta associação: Presidente:- Maria de Lurdes da Palma Madeira Secretário:- Maria Deolinda Martins Cabrita Tesoureiro:- José Vitório Silva Martins Vogais:- José Nunes de Sousa , Maria Madalena Martins Palma e Maria Lurdes Gonçalves Viegas Pre...

Escutando leitores do Ecos da Serra

Maria Cabrita Coelho, 69 anos, Lugar – Perna Seca Foi pedido a esta nossa amiga a opinião sobre o Jornal “ Ecos da Serra”, de bom grato respondeu às perguntas que lhe foram feitas mostrando grande interesse em voltar a receber o seu “ Jornalinho”. Ecos da Serra : - Há quanto tempo não recebe o “Ecos da Serra”? Maria Cabrita :Não tenho recebido o Jornal, deixe-me cá ver! Já lá vai um ano, sim o último que recebi foi no principio do ano passado, e como era bom receber e ler as notícias da nossa terra! E.S. : - Quais as notícias que no seu entender, têm mais interesse e quais outras que gostaria que o jornal trouxesse ? M.C.: Bem! Para mim são todas bonitas, sim! Gosto daquelas que falam das pessoas e acontecimentos dos nossos lugares, podem parecer “ pequeninas” mas quem está lá fora, são essas que procurávamos ler logo que o jornal nos chegava às mãos. Pergunta, quais as que gostaria que o “Ecos da Serra” trouxesse!? Sei, lá! Olha advinhas, anedotas, e porque não algumas receitas de cul...

Escutando leitores do Ecos da Serra

Maria Faísca Cabrita, 83 anos Lugar : Fonte Santa Esta nossa amiga, não tem andado muito bem de saúde, mas acedeu a dar uma pequena entrevista para o Jornal “ Ecos da Serra” Ecos da Serra : - Diga-me cá! Ouvi a D. Maria Faísca dizer que a sua filha que está no Canadá, pensa que o Jornal “ Ecos da Serra” já tinha acabado! E que tinha “ morrido “? Maria Faísca : - Sim, foi isso que a minha filha me disse da última vez que falámos pelo telefone!, Que nunca mais tinha recebido o jornal, ela disse-me à quanto tempo mas não me recordo. Tem pena porque ficou sem saber coisas da sua Aldeia, e que tanto adorava receber A minha filha sempre deu donativos para o Jornal “ Ecos da Serra”, e, se todos dessem um pouco o jornal não acabava. E. S. : - D.Maria quando falar com a sua filha, diga-lhe por favor, o Ecos da Serra ainda existe, só que têm surgidos alguns problemas que estão a ser ultrapassados e prometem um final feliz. M.F. ; - Falta de dinheiro? Olhe! Tenho dado sempre, e que pena o Jornal ...

Ecos da Serra Nº 1 Dezembro 67

Dezembro de 1967, data do aparecimento do jornal “ ECOS DA SERRA” Longe estava ainda o tempo dos computadores, presente estava a máquina de escrever e outras técnicas de impressão, trabalhosas e sem a beleza das actuais publicações. Nas mãos das pessoas começa a circular o primeiro, o nº 1, o Boletim Trimestral “Ecos da Serra” Reza assim a capa, tendo como título “ apresentação “ É o presente numero de “ Ecos da Serra” dedicado aos soldados da nossa Freguesia que se encontram no Ultramar Português em missão de soberania e a todos os emigrantes nossos conterrâneos, que, forçados pelas circunstâncias da vida, buscam lá longe, melhores condições de subsistência, que lhes garantam um futuro mais risonho. Embora separados pela distancia, que, do seu coração nunca se apague a imagem carinhosa e enternecedora da Terra que lhes serviu de berço e à qual estão ligadas tantas recordações queridas da sua vida passada. Esta nossa singela e despretensiosa publicação, outro fim não tem, senão servir ...

Jantar de ricos para falar de FOME

Trufas e caviar no jantar da cimeira do G8 sobre fome Os líderes das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos numa cimeira no Japão, estão a causar espanto e repúdio na opinião pública internacional, após ter sido divulgada aos órgãos de comunicação social a ementa dos seus almoços de trabalho e jantares de gala. Reunidos sob o signo dos altos preços dos bens alimentares nos países desenvolvidos - e consequente apelo à poupança -, bem como da escassez de comida nos países mais pobres, os chefes de Estado e de Governo não se inibiram de experimentar 24 pratos, incluindo entradas e sobremesas, num jantar que terá custado, por cabeça, a módica quantia de 300 euros. Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas eram apenas alguns dos pratos à disposição dos líderes mundiais , que acompanharam a refei...

Homenagem a D.Antónia

Finalmente, Antónia do Carmo Provisório da Silva Campos foi condecorada com a Medalha de Grau Prata a título póstumo. Nascida em 1907, na freguesia de Alvor, faleceu o ano passado,( 2006) na freguesia de Benafim, com 99 anos de idade. Veio para a Quinta do Freixo – considerada a maior exploração agrícola do Algarve – que tinha sido adquirida pelo seu pai, na década de 20, com vinte e poucos anos, e iria dirigir esta exploração durante muitos anos. Aliás, ainda hoje a Quinta do Freixo está a cargo da sua família. Dona Antónia foi uma pessoa dedicada à sua terra e esteve sempre à disposição de toda a população. A sua percepção do Mundo Rural e do País Agrícola esteve sempre presente na sua acção em defesa do campo e na criação de dinâmicas de desenvolvimento harmonioso do interior. Abriu vias de esperança e contribui para a concretização de muitos sonhos das populações locais. Durante a sua vida procurou fazer todo o bem que estava ao seu alcance. Desde o período do Estado novo até aos ...

Homenagem a José Cavaco Vieira

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Alte Homenageia José Cavaco Vieira com Inauguração de uma Escultura Para assinalar o encerramento das comemorações do centenário do nascimento de José Cavaco Viera , centenas de altenses juntaram-se no dia 23/Nov/2003, para assistir à inauguração da escultura de homenagem a este homem que contribuiu grandemente para o desenvolvimento da sua terra. Como foi frisado durante esta cerimónia, José Cavaco era não apenas um homem de Alte mas um cidadão do mundo, por aquilo que assumiu em toda a sua vertente etnográfica, cultural, como homem dos jornais, da política, da administração e do folclore, enquanto vivência de uma comunidade, a marca pela qual ele era mais conhecido.“Mais do que qualquer palavra, a participação das pessoas em grande número são a prova da estima, consideração e exemplo de que foi José Cavaco Vieira , não só para os altenses mas para todos aqueles que o conheceram. Nos tempos que correm, em que os valores se perdem e em que não há referências, o mais importante é en...

Jornal nº 2

Capa Nº 2 Março de 1968 Cantinho do nosso Soldado Sensibilizou-nos deveras o carinho com que foi recebido o nosso apelo a favor do Natal dos nossos Soldados, pois de toda a parte vieram ofertas que suplantaram em muito a nossa expectativa. Louvado seja Deus. Estas ofertas são a tradução viva do muito apreço em que por todos é tido o nosso Soldado e também a melhor prova de gratidão pelo muito que todos lhe devemos. A ninguém é indiferente a soma de sacrifício que a Pátria lhe exige, por isso nunca é demais tudo o que fizermos para lhe mendigar essa tormenta e estimular o seu abnegado heroísmo. Mais do que os pequenos presentes que lhes enviamos (figos, amêndoas, aguardente, “Cruzadas”, “Clarins” e o nosso Jornal) valerão de certo as nossas orações que não deixamos de dirigir ao Altíssimo, para que nos dê a Paz e os nossos soldados possam voltar são e salvos para junto das suas famílias. Página nº 6 28 Janeiro 1968 Quem não conhecia a Senhora Maria Felicidade, de Fonte Arez, que sempre ...

Prémio Algarve Maximus

Renovação urbana põe Alte na via do Algarve Maximus A aldeia de Alte é candidata ao prémio Algarve Maximus, em Ambiente e Património, uma iniciativa da Região de Turismo do Algarve (RTA). A candidatura surgiu após um investimento de seis milhões de euros em reabilitação urbana, feito pela Câmara de Loulé. A votação pode ser feita até 15 de Agosto, no site da Internet da RTA, mas os cibernautas só terão uma influência de 50% no resultado e restante metade será da RTA. A candidatura de Alte foi seleccionada por um júri constituido por Maria Barroso, Pinto Balsemão, Ruy de Carvalho, Miguel Sousa Tavares e o presidente da RTA e premeia as 24 intervenções recentes, entre as quais a criação de acesso e espaço envolvente da Queda do Vigário, a biblioteca, a construção de um anfiteatro ao ar livre na Fonte Grande, o pólo museológico e centro infantil. Um recinto para jogos tradicionais, arranjos na rede viária e melhoria do saneamento básico foram outras obras que deram nova vida à aldeia, um ...

A Justiça buraco negro

A justiça está a caminhar para um buraco negro O estado da justiça em Portugal assemelha-se a um perigoso buraco negro que absorve quem lhe passa por perto. Já sabíamos que numerosos agentes da PSP trabalham em part-time como porteiros/seguranças de discotecas. Agora passamos a saber que há inspectores da Judiciária que arredondam o salário mensal fazendo uns favorezinhos (cedência de meios da PJ) à devassa da vida privada de cidadãos praticada por detectives privados. No imperdoável caso Maddie, a incompetência e as lutas internas que dilaceram a polícia de investigação foram postas a nu e transmitidas em directo para toda a Europa. A maneira ardilosa como Vale e Azevedo tem trocado as voltas à justiça portuguesa apenas contribuiu para desprestigiar mais os tribunais. Sendo a competência do Ministério Público seriamente comprometida em casos célebres como o da “fruta” do “Apito Dourado”, arquivado por notória inabilidade da acusação.· Já são muito poucos os portugueses que respeitam ...

Agressões filmadas pelo agressor

O Parque de Santa Catarina, o Jardim Municipal, duas escolas secundárias no Funchal foram alguns dos locais onde os seis adolescentes, entre os 12 e os 16 anos, praticaram actos de violência gratuita, atacando crianças e idosos, cujas cenas eram filmadas, através de um telemóvel e colocadas no YouTube. Para além da mistela cozinhada com produtos tóxicos e alimentares - cocktail que se transformava em arma de arremesso -, os jovens, de ambos os sexos, que foram já identificados pela PSP depois de meses de agressões, atiravam também ovos às vítimas. O caso inédito na região levanta questões de vária ordem. Para o psiquiatra Sales Caldeira “é preciso relativizar estas acções que se enquadram em comportamentos próprios dos adolescentes e que actuam, por vezes, sem consciência dos seus actos. Eles, provavelmente, daqui a um ano ou dois farão a sua vida normal. É preciso ter cuidado e não dramatizar excessivamente”. Todas as gerações, de uma forma ou de outra, praticaram actos de violência, ...

Daniel Vieira

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... As ideias atropelam-se Redimo a nobre arte, e volto a perguntar o que dizer dum escritor, dum pensador, duma mulher ou de um homem que odeiam ser apenas um entre os demais? eventualmente serão grandes depois de mortos(as), se seguidos(as) de canonização, em caso de manisfesta esquizofrenia. Mesmo assim, é necessário que deixem obra . deixá-la, porém é obra!... Gabriela Rocha Martins O Professor Daniel Falar de Daniel Vieira é falar de um homem, artista na sua génese mais pura e modesta. Num singelo modo de vida onde tudo se sabe e tudo se questiona. Daniel nasceu em 1937, na branca aldeia de Alte. A mais típica de todas, como é defendida pelo seu pintor. Conhecido como o "Professor Daniel" simpático, afável, por entre todos querido como um homem bom, sobejamente conhecido pelos seus dispistanços, Daniel Vieira é um homem etéreo. Conhece a sua aldeia e os arredores como ninguém pedra a pedra entre a Rocha Amarela e Cerro da Galvana, entre os Soidos e o Miradouro ; conhece ...