Lutar contra a Indiferênça



Fernando Nobre, classifica muito bem , INDIFERÊNÇA « Para o Ocidente, morrerem dez milhões de negros representa o mesmo do que morressem dez milhões de moscas.»

Quando lançou o livro, Gritos contra a Indiferênça.
«A única razão de ser deste livro, a que prefiro chamar compilação de textos, que espero válida, é a de tentar dar um contributo na discussão e compreensão de alguns dos problemas e desafios que nos preocupam e, quanto a mim, hipotecam o futuro dos nossos filhos. (…)
Como não me inquietar quando vejo a paz global tão ameaçada e os Direitos Humanos tão espezinhados?
Como não interpelar quando assisto à degradação contínua do nosso planeta Terra e ao seu esgotamento, provocado por uma ganância louca, sem freio nem nexo?
Como não me assustar quando penso nas tragédias em curso na Palestina, no Afeganistão e no Iraque (e em breve no Irão) e assisto ao aniquilamento do Direito Internacional, impotente perante as espúrias situações de Guantánamo e dos voos da CIA até na minha Europa ainda democrática?
Como não gritar quando ouço falar como inevitável, e sem retrocesso possível, de um confronto atómico e que penso nos milhões de mortos e de refugiados que um tal apocalipse acarretaria?
Como não me questionar sobre o futuro da acção humanitária e os desafios e as perversões que enfrenta?
Como não falar convicta e esperançosamente da sociedade civil, do voluntariado activo e dos jovens portadores de uma nova ordem: a Cidadania Global Solidária? Ao fim e ao cabo, é sobre bioética e paz que falo quando grito contra as violações dos Direitos Humanos e apelo a mais sólida solidariedade humana, numa altura em que os terrorismos de todos os quadrantes nos amedrontam e o choque de religiões e civilizações nos amordaçam e nos deixam mais inseguros.»

Sito Sá Machado:- Esta sociedade parece uma sala cheia de fezes em que toda a gente está em bicos de pés para manter a cabeça de fora.

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