Indiferênça


A Indiferença é uma doença social

Egocentrismo. Sinto raiva, sinto uma revolta quando ouço dizer mal de Portugal, dos portugueses! Que aqui neste espaço, tudo anda mal, ninguém trabalha! Os hospitais são uma porcaria! A Justiça nada faz! A segurança das pessoas está em perigo! E muito mais.
Sim! Temos de gritar bem alto a nossa revolta contra quem nos des(governa), mas dizer com vaidade que “Lá fora” é tudo bom, nada disto acontece, é não amar este País é não ter orgulho em ser português. ( é vê-los de bandeira e camisola nacional a correr atrás da selecção, BOLA)
Cá, como em outros cantos do mundo civilizado se cometem atropelos à lei, os direitos de cada um não são respeitados. Ser solidário ou não, existe dentro de cada um de nós. Nasce e cultiva-se.
Isto, porque li agora uma notícia de um caso passado num País dito democrático, dito justo, livre e rico.
Uma mulher estava sentada, caiu desamparada no chão. Pese embora ser um hospital, não recebeu ajuda de outros utentes, da segurança, de médicos nem de enfermeiros.
Ficou ali uma hora estendida, no mais completo abandono, como se a maleita a tivesse atacado algures no meio do “Deserto”. Tudo isto foi gravado por uma câmara de segurança. Isto passou-se nos EUA.
A “omissão do dever de auxilio” é um crime em Portugal, está tipificado há mais de 20 anos.
O dever do auxilio, aprende-se em casa, na escola, em grupo de amigos, no trabalho, na convivência diária entre as pessoas. Caso contrário, não é o planeta que está em risco, é a condição humana.
No mesmo País, um homem entrou numa igreja em Tennessee, disparou em todas as direcções matando uma pessoa e ferindo cinco.
Não é apontar o que está mal nos outros países que se constrói um Portugal melhor, mas sim encontrar soluções para combater o que tem de melhorar, mudar mentalidades, mas acima de tudo agarrar a liberdade de expressão, transpor aquela porta que ABRIL abriu, quebrar as amarras do medo e soltar a palavra! Viva Portugal!

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