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A mostrar mensagens de dezembro, 2008

O que não se vê

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O Ano 2008 não deixa saudades, só pesadelos A demonização da classe política faz parte dos rituais democráticos. De acordo com a voz popular, os políticos são incompetentes, demagogos, mentirosos e corruptos. E, no entanto, o eleitorado tem grandes expectativas sobre o papel do Estado na sociedade. O eleitor espera que, perante uma crise, o Governo faça alguma coisa. Espera que o Governo apresente soluções (…). Como que por magia, a classe política é vista como uma fonte de esperança no futuro, apesar de ser responsável pela crise e de ser considerada incompetente e demagoga. (…) os subsídios à actividade económica têm como efeito visível a criação de emprego pelas empresas receptoras. Têm, no entanto, um efeito invisível que é imperceptível para a maior parte dos eleitores. O Estado só pode pagar subsídios às empresas se cobrar os correspondentes impostos. Logo, o emprego criado pelos subsídios é compensado pelo desemprego criado pelos impostos. DN- João Miranda Investigador em biotec

Para que a memória não se apague

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Da canção à acção! São 70 canções do que há de mais representativo das músicas que "mexeram" com os anos 60 em Portugal. http://marius708.com.sapo.pt/Cantores%20de%20Intervencao.html Têm a ver com a EMIGRAÇÃO, com a GUERRA COLONIAL e, depois e em consequência, com a REVOLUÇÃO em 25 Abril 74. Estão aqui as melhores canções do Zeca Afonso, do Adriano Correia de Oliveira, do Manuel Freire e do Padre (na altura) Fanhais. O Adriano e o Zéca já se "foram" e o Manel está agora com um grave problema de saúde. Para os que não viveram aqueles tempos, chamo a atenção para as letras das canções. Para "fugir" à censura, as letras não podiam dizer tudo, pelo que é preciso, muitas vezes, ler nas entrelinhas a mensagem que o autor queria fazer passar! Algumas destas canções ainda hoje nos fazem arrepiar... Ele foi a emigração dos nossos pais e irmãos, a nossa ida para a guerra colonial. Os que voltaram numa "caixa de pinho".... "....pergunta ao vento que

Lutar contra a Indiferênça

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Fernando Nobre, classifica muito bem , INDIFERÊNÇA « Para o Ocidente, morrerem dez milhões de negros representa o mesmo do que morressem dez milhões de moscas. » Quando lançou o livro, Gritos contra a Indiferênça. «A única razão de ser deste livro, a que prefiro chamar compilação de textos, que espero válida, é a de tentar dar um contributo na discussão e compreensão de alguns dos problemas e desafios que nos preocupam e, quanto a mim, hipotecam o futuro dos nossos filhos. (…) Como não me inquietar quando vejo a paz global tão ameaçada e os Direitos Humanos tão espezinhados? Como não interpelar quando assisto à degradação contínua do nosso planeta Terra e ao seu esgotamento, provocado por uma ganância louca, sem freio nem nexo? Como não me assustar quando penso nas tragédias em curso na Palestina, no Afeganistão e no Iraque (e em breve no Irão) e assisto ao aniquilamento do Direito Internacional, impotente perante as espúrias situações de Guantánamo e dos voos da CIA até na minha Euro