O Regime e os mortos na Guerra


Assim eram tratados os nossos militares mortos na Guerra em África
Os mortos não regressavam


O Telegrama era o meio para as chefias militares anunciarem a morte de um militar à sua família.
A notícia era ainda acompanhada pela informação de que a família tinha um prazo de vinte e quatro horas para depositar a quantia entre 7.500$00 e 12.000$00, consoante o território, para que o corpo do falecido fosse enviado para Portugal, para aqui ser enterrado.
Doze mil escudos eram em 1967, cerca de duas vezes e meia o salário base de um capitão.
O Estado Português só pagava a ida e o regresso aos militares vivos, mas não o regresso dos seus mortos.Em 2 de Março de 1967, por despacho do ministro do Exército, foi tomada a decisão de regular esta situação. Na marinha essa decisão só foi tomada em 1969.
O Estado Português reconheceu que os militares mortos na guerra em África, mesmo mortos eram militares portugueses!
JV

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