Nº 1 Dezembro 67 2º Página
2º pág. Nº 1 Dezembro 1967
Soldados e Emigrantes da nossa Terra
Nós vos saudamos com respeitosa admiração e profundo reconhecimento, pelo brio, galhardia e honradez com que lutais em defesa do bom nome e prestígio da nossa Terra.
A todos vos trazemos no pensamento e no coração, alegrando-nos com os vossos êxitos e sofrendo com as vossas amarguras.
Tanto uns como outros vos esforçais por cumprir o vosso dever custe o que custar, mesmo com prejuízo da vossa saúde ou até da própria vida.
Como vos estamos gratos e nos orgulhamos de vós!
Aqui, no remanso sossegado e feliz da nossa aldeia, vivemos tranquilos porque “alguém” vela por nós, para nos livrar do perigo, ao mesmo tempo que vai construindo, edificando e civilizando o prolongamento dos nossos domínios de além-mar.
Esse “alguém” é o nosso valente soldado que não se limita a defender-nos do cruel inimigo, mas também se dedica a amparar multidões indefesas, a todos levando o conforto e o requinte da nossa civilização cristã, desbravando selvas inóspitas, semeando-as de estradas, capelas, escolas, oficinas, hospitais e campos de cultura.
Por outro lado, o nosso denotado Emigrante, labuta e trabalha o sector diferente, mas igualmente honroso e dignificante, embora sobre outro aspecto.
Também ele é um soldado da Paz que contribui com o seu esforço e sacrifício para o progresso dos Povos.
Que obras maravilhosas e surpreendentes não vão surgindo na terra alheia, graças à inteligente acção do seu braço generoso e forte e do seu nobre laborioso?
Sempre com ideia fixa na terra distante e na família que deixaram lá longe, muito do que adquirem, à custa de suores e fadigas, vão canalizando para cá e eis que o resultado se vai traduzindo aos nossos olhos deslumbrados em alegres vivendas espalhadas aqui e ali, umas mais humildes e modestas, outras mais imponentes e ataviadas, mas todas simbolizando a espera dum feliz porvir, e dum alegre, despreocupado e bem merecido repouso, quando o passar dos anos os impedir de trabalhar.
Caros SOLDADOS e EMIGRANTES da nossa Terra!
Que o bom Deus a todos vos proteja e ajude no glorioso cumprimento do vosso dever, e que todos regresseis em bem, ao vosso querido Lar, ajudando-nos depois a trabalhar muito para tornar cada vez melhor e mais bela a Terra amiga que vos viu nascer em cujo seio acolhedor desejamos repousar um dia, ao lado dos que em vida tanto amámos.
Soldados e Emigrantes da nossa Terra
Nós vos saudamos com respeitosa admiração e profundo reconhecimento, pelo brio, galhardia e honradez com que lutais em defesa do bom nome e prestígio da nossa Terra.
A todos vos trazemos no pensamento e no coração, alegrando-nos com os vossos êxitos e sofrendo com as vossas amarguras.
Tanto uns como outros vos esforçais por cumprir o vosso dever custe o que custar, mesmo com prejuízo da vossa saúde ou até da própria vida.
Como vos estamos gratos e nos orgulhamos de vós!
Aqui, no remanso sossegado e feliz da nossa aldeia, vivemos tranquilos porque “alguém” vela por nós, para nos livrar do perigo, ao mesmo tempo que vai construindo, edificando e civilizando o prolongamento dos nossos domínios de além-mar.
Esse “alguém” é o nosso valente soldado que não se limita a defender-nos do cruel inimigo, mas também se dedica a amparar multidões indefesas, a todos levando o conforto e o requinte da nossa civilização cristã, desbravando selvas inóspitas, semeando-as de estradas, capelas, escolas, oficinas, hospitais e campos de cultura.
Por outro lado, o nosso denotado Emigrante, labuta e trabalha o sector diferente, mas igualmente honroso e dignificante, embora sobre outro aspecto.
Também ele é um soldado da Paz que contribui com o seu esforço e sacrifício para o progresso dos Povos.
Que obras maravilhosas e surpreendentes não vão surgindo na terra alheia, graças à inteligente acção do seu braço generoso e forte e do seu nobre laborioso?
Sempre com ideia fixa na terra distante e na família que deixaram lá longe, muito do que adquirem, à custa de suores e fadigas, vão canalizando para cá e eis que o resultado se vai traduzindo aos nossos olhos deslumbrados em alegres vivendas espalhadas aqui e ali, umas mais humildes e modestas, outras mais imponentes e ataviadas, mas todas simbolizando a espera dum feliz porvir, e dum alegre, despreocupado e bem merecido repouso, quando o passar dos anos os impedir de trabalhar.
Caros SOLDADOS e EMIGRANTES da nossa Terra!
Que o bom Deus a todos vos proteja e ajude no glorioso cumprimento do vosso dever, e que todos regresseis em bem, ao vosso querido Lar, ajudando-nos depois a trabalhar muito para tornar cada vez melhor e mais bela a Terra amiga que vos viu nascer em cujo seio acolhedor desejamos repousar um dia, ao lado dos que em vida tanto amámos.
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