E fez-se Abril; no tempo, na vontade e no passado distante. Saúdo esse Abril que libertou das masmorras tenebrosas os presos políticos que se encontravam nas prisões de: de Caxias, Peniche e Tarrafal. Saúdo o Abril que pôs fim à guerra nas ex-colónias; Angola, Moçambique e Guiné, agora países independentes e soberanos. Saúdo o Abril que deu voz ao Povo oprimido na sua forma mais elementar das democracias que é o VOTO LIVRE, o poder escolher livremente os melhores, os mais capazes para nos governarem; Presidente da República, Assembleia da República, Autarquias e outros órgãos de soberania. Mas luto ainda, pelo Abril que brotou na madrugado do Abril de 74. “Zero horas e 20 minutos da madrugada do dia 25, no programa «Limite» da Rádio Renascença, o locutor Leite de Vasconcelos anuncia:” Grândola Vila Morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti ò cidade Não foi este o Abril que abriu as portas aos corruptos! “Foram aqueles que guardaram o Socialismo na gaveta”, “Fo...