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A mostrar mensagens de julho, 2008

Caminhando e Conhecendo

Deixamos Salir em direcção a Alte pela estrada EN 124, mas logo viramos em direcção à Rocha da Pena , Sítio Classificado pelo ICN e excelente para a prática do pedestrianismo e de desportos radicais, como parapente ou escalada. Tomamos a estrada 503 até à Cortinhola. Aqui fazemos uma pequena rota até ao Malhão , onde existe um excelente miradouro sobre a serra e um templo budista . Continuando na estrada 542 segue-se até ao Azinhal onde se desvia para Sarnadas, em direcção a Alte. Os terrenos que atravessamos fazem parte da Quinta do Freixo , uma propriedade agrícola, com reserva de caça, agro-turismo e produtos agro-alimentares biológicos. Paramos nas Sarnadas para apreciar a gastronomia local e ouvir o Sr. Joaquim, um excelente contador de histórias . Continuando em direcção a Alte, desviamos para subir os 467m da Rocha dos Soidos, um miradouro natural com uma paisagem sobre o ondulado da serra e tendo o mar no horizonte sul . Chegamos a Alte, uma aldeia com vestígios de ocupação Ro

Teatro de Estrada

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Daniel Vieira Alte . è aqui que encontramos Daniel Vieira, um dos fundadores, e o casal Zacarias e Olga Pinheiro que estão desde Novembro à frente do «Teatro da Estrada». Tudo começou por vontade de um grupo de amigos, interessados nas artes de palco, na poesia, na riqueza da música popular e nas tradições da cultura regional. O «Teatro da Estrada» nasceu em 1998, no coração de Loulé, embora já existisse informalmente há mais tempo. Hoje dinamizam várias actividades no interior algarvio. Querem crescer e consolidar raizes mais fortes de cariz profissional.

Correio do leitor

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Palavras amigas ……para que este pequeno mas grande jornal seja sempre desejado.(….), nasci na Penina, mas serei sempre natural de Alte, e com agrado desejo receber noticias dessa grande freguesia, e dentro do possível de todas as povoações que foram de Alte e são de Benafim, por exemplo a aldeia da Penina.(Gizela Martins G. de Almeida)

Chips nas matrículas

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O Governo pretende obrigar todos os condutores a colocarem nos seus veículos um dispositivo electrónico, que, para além de conter a informação sobre o seguro automóvel e de permitir o pagamento de portagens, servirá para identificar veículos acidentados ou abandonados. A instalação de chips electrónicos nas matrículas de todas as viaturas poderá ser "perigosa". Quem o diz é a Oposição em bloco na Assembleia da República, que consideraestar em causa a "violação da privacidade" dos condutores. "Nada nos diz que a informação sobre o cidadão não será usada de forma abusiva. Esta inovação tecnológica pode retirar liberdades, direitos e garantias [...] a cinco milhões de automobilistas", acusou ontem o deputado do PSD Fernando Santos Pereira, que se mostrou preocupado com a "potencialidade localizadora e seguidora [do sistema] de qualquer cidadão comum". Fonte;-Correio da Manhã

Olhar a História

Diocese do Algarve Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Diocese de Silves) Ir para: navegação, pesquisa Diocese do Algarve Diœcesis Pharaonensis / Pharensis País Portugal É antiquíssima a história da diocese do Algarve. O cristianismo teria entrado no território que actualmente corresponde a Portugal pelo Sul, vindo do Norte de África (morada de grandes Padres da Igreja, como Cipriano de Cartago ou Agostinho de Hipona), onde florescia com especial pujança. A primeira sede da diocese algarvia foi na cidade romana de Ossónoba, que se presume não ser muito longe da actual Faro. Em 304, o bispo Vicente, primeiro prelado de que há registo histórico, assistiu ao Concílio de Elvira, primeira reunião magna do clero peninsular. O bispado manteve-se aí ao longo da dominação visigótica e mesmo muçulmana, continuando a existir um bispo moçárabe na região, tendo no entanto o termo Ossónoba cedido gradualmente lugar a Šanta Maria al-Harun, isto é, Santa Maria de Faro. Em 1189,

Grupo Amigos de Alte

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Associação Grupo Amigos de Alte No dia 17 de Janeiro de 2008, D.Maria de Lurdes da Palma Madeira entregou no Ministério da Justiça, pedido de Certificação de Admissibilidade da Associação Grupo Amigos de Alte. Natureza Jurídica:- Associação sem fins lucrativos, Sede Rua da Igreja nº 12 Alte Tendo como objectivos Sociais:- Publicação do Jornal " Ecos da Serra" Construção do Salão Paroquial e de um painel de azulejos representando a lenda da fundação de Alte; Obras de solidariedade Social e culturais, outros eventos para angariação de fundos para obras de interesse para a paróquia; recriação da banda filarmónica de Alte. Associação constituida em 13 de Fevereiro de 2008, tendo recebido o número(NIPC) 50845628. Constiuem os corpos gerentes desta associação: Presidente:- Maria de Lurdes da Palma Madeira Secretário:- Maria Deolinda Martins Cabrita Tesoureiro:- José Vitório Silva Martins Vogais:- José Nunes de Sousa , Maria Madalena Martins Palma e Maria Lurdes Gonçalves Viegas Pre

Escutando leitores do Ecos da Serra

Maria Cabrita Coelho, 69 anos, Lugar – Perna Seca Foi pedido a esta nossa amiga a opinião sobre o Jornal “ Ecos da Serra”, de bom grato respondeu às perguntas que lhe foram feitas mostrando grande interesse em voltar a receber o seu “ Jornalinho”. Ecos da Serra : - Há quanto tempo não recebe o “Ecos da Serra”? Maria Cabrita :Não tenho recebido o Jornal, deixe-me cá ver! Já lá vai um ano, sim o último que recebi foi no principio do ano passado, e como era bom receber e ler as notícias da nossa terra! E.S. : - Quais as notícias que no seu entender, têm mais interesse e quais outras que gostaria que o jornal trouxesse ? M.C.: Bem! Para mim são todas bonitas, sim! Gosto daquelas que falam das pessoas e acontecimentos dos nossos lugares, podem parecer “ pequeninas” mas quem está lá fora, são essas que procurávamos ler logo que o jornal nos chegava às mãos. Pergunta, quais as que gostaria que o “Ecos da Serra” trouxesse!? Sei, lá! Olha advinhas, anedotas, e porque não algumas receitas de cul

Escutando leitores do Ecos da Serra

Maria Faísca Cabrita, 83 anos Lugar : Fonte Santa Esta nossa amiga, não tem andado muito bem de saúde, mas acedeu a dar uma pequena entrevista para o Jornal “ Ecos da Serra” Ecos da Serra : - Diga-me cá! Ouvi a D. Maria Faísca dizer que a sua filha que está no Canadá, pensa que o Jornal “ Ecos da Serra” já tinha acabado! E que tinha “ morrido “? Maria Faísca : - Sim, foi isso que a minha filha me disse da última vez que falámos pelo telefone!, Que nunca mais tinha recebido o jornal, ela disse-me à quanto tempo mas não me recordo. Tem pena porque ficou sem saber coisas da sua Aldeia, e que tanto adorava receber A minha filha sempre deu donativos para o Jornal “ Ecos da Serra”, e, se todos dessem um pouco o jornal não acabava. E. S. : - D.Maria quando falar com a sua filha, diga-lhe por favor, o Ecos da Serra ainda existe, só que têm surgidos alguns problemas que estão a ser ultrapassados e prometem um final feliz. M.F. ; - Falta de dinheiro? Olhe! Tenho dado sempre, e que pena o Jornal

Ecos da Serra Nº 1 Dezembro 67

Dezembro de 1967, data do aparecimento do jornal “ ECOS DA SERRA” Longe estava ainda o tempo dos computadores, presente estava a máquina de escrever e outras técnicas de impressão, trabalhosas e sem a beleza das actuais publicações. Nas mãos das pessoas começa a circular o primeiro, o nº 1, o Boletim Trimestral “Ecos da Serra” Reza assim a capa, tendo como título “ apresentação “ É o presente numero de “ Ecos da Serra” dedicado aos soldados da nossa Freguesia que se encontram no Ultramar Português em missão de soberania e a todos os emigrantes nossos conterrâneos, que, forçados pelas circunstâncias da vida, buscam lá longe, melhores condições de subsistência, que lhes garantam um futuro mais risonho. Embora separados pela distancia, que, do seu coração nunca se apague a imagem carinhosa e enternecedora da Terra que lhes serviu de berço e à qual estão ligadas tantas recordações queridas da sua vida passada. Esta nossa singela e despretensiosa publicação, outro fim não tem, senão servir

Jantar de ricos para falar de FOME

Trufas e caviar no jantar da cimeira do G8 sobre fome Os líderes das oito economias mais industrializadas do mundo (G8), reunidos numa cimeira no Japão, estão a causar espanto e repúdio na opinião pública internacional, após ter sido divulgada aos órgãos de comunicação social a ementa dos seus almoços de trabalho e jantares de gala. Reunidos sob o signo dos altos preços dos bens alimentares nos países desenvolvidos - e consequente apelo à poupança -, bem como da escassez de comida nos países mais pobres, os chefes de Estado e de Governo não se inibiram de experimentar 24 pratos, incluindo entradas e sobremesas, num jantar que terá custado, por cabeça, a módica quantia de 300 euros. Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas eram apenas alguns dos pratos à disposição dos líderes mundiais , que acompanharam a refei

Homenagem a D.Antónia

Finalmente, Antónia do Carmo Provisório da Silva Campos foi condecorada com a Medalha de Grau Prata a título póstumo. Nascida em 1907, na freguesia de Alvor, faleceu o ano passado,( 2006) na freguesia de Benafim, com 99 anos de idade. Veio para a Quinta do Freixo – considerada a maior exploração agrícola do Algarve – que tinha sido adquirida pelo seu pai, na década de 20, com vinte e poucos anos, e iria dirigir esta exploração durante muitos anos. Aliás, ainda hoje a Quinta do Freixo está a cargo da sua família. Dona Antónia foi uma pessoa dedicada à sua terra e esteve sempre à disposição de toda a população. A sua percepção do Mundo Rural e do País Agrícola esteve sempre presente na sua acção em defesa do campo e na criação de dinâmicas de desenvolvimento harmonioso do interior. Abriu vias de esperança e contribui para a concretização de muitos sonhos das populações locais. Durante a sua vida procurou fazer todo o bem que estava ao seu alcance. Desde o período do Estado novo até aos

Homenagem a José Cavaco Vieira

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Alte Homenageia José Cavaco Vieira com Inauguração de uma Escultura Para assinalar o encerramento das comemorações do centenário do nascimento de José Cavaco Viera , centenas de altenses juntaram-se no dia 23/Nov/2003, para assistir à inauguração da escultura de homenagem a este homem que contribuiu grandemente para o desenvolvimento da sua terra. Como foi frisado durante esta cerimónia, José Cavaco era não apenas um homem de Alte mas um cidadão do mundo, por aquilo que assumiu em toda a sua vertente etnográfica, cultural, como homem dos jornais, da política, da administração e do folclore, enquanto vivência de uma comunidade, a marca pela qual ele era mais conhecido.“Mais do que qualquer palavra, a participação das pessoas em grande número são a prova da estima, consideração e exemplo de que foi José Cavaco Vieira , não só para os altenses mas para todos aqueles que o conheceram. Nos tempos que correm, em que os valores se perdem e em que não há referências, o mais importante é en

Jornal nº 2

Capa Nº 2 Março de 1968 Cantinho do nosso Soldado Sensibilizou-nos deveras o carinho com que foi recebido o nosso apelo a favor do Natal dos nossos Soldados, pois de toda a parte vieram ofertas que suplantaram em muito a nossa expectativa. Louvado seja Deus. Estas ofertas são a tradução viva do muito apreço em que por todos é tido o nosso Soldado e também a melhor prova de gratidão pelo muito que todos lhe devemos. A ninguém é indiferente a soma de sacrifício que a Pátria lhe exige, por isso nunca é demais tudo o que fizermos para lhe mendigar essa tormenta e estimular o seu abnegado heroísmo. Mais do que os pequenos presentes que lhes enviamos (figos, amêndoas, aguardente, “Cruzadas”, “Clarins” e o nosso Jornal) valerão de certo as nossas orações que não deixamos de dirigir ao Altíssimo, para que nos dê a Paz e os nossos soldados possam voltar são e salvos para junto das suas famílias. Página nº 6 28 Janeiro 1968 Quem não conhecia a Senhora Maria Felicidade, de Fonte Arez, que sempre

Prémio Algarve Maximus

Renovação urbana põe Alte na via do Algarve Maximus A aldeia de Alte é candidata ao prémio Algarve Maximus, em Ambiente e Património, uma iniciativa da Região de Turismo do Algarve (RTA). A candidatura surgiu após um investimento de seis milhões de euros em reabilitação urbana, feito pela Câmara de Loulé. A votação pode ser feita até 15 de Agosto, no site da Internet da RTA, mas os cibernautas só terão uma influência de 50% no resultado e restante metade será da RTA. A candidatura de Alte foi seleccionada por um júri constituido por Maria Barroso, Pinto Balsemão, Ruy de Carvalho, Miguel Sousa Tavares e o presidente da RTA e premeia as 24 intervenções recentes, entre as quais a criação de acesso e espaço envolvente da Queda do Vigário, a biblioteca, a construção de um anfiteatro ao ar livre na Fonte Grande, o pólo museológico e centro infantil. Um recinto para jogos tradicionais, arranjos na rede viária e melhoria do saneamento básico foram outras obras que deram nova vida à aldeia, um

A Justiça buraco negro

A justiça está a caminhar para um buraco negro O estado da justiça em Portugal assemelha-se a um perigoso buraco negro que absorve quem lhe passa por perto. Já sabíamos que numerosos agentes da PSP trabalham em part-time como porteiros/seguranças de discotecas. Agora passamos a saber que há inspectores da Judiciária que arredondam o salário mensal fazendo uns favorezinhos (cedência de meios da PJ) à devassa da vida privada de cidadãos praticada por detectives privados. No imperdoável caso Maddie, a incompetência e as lutas internas que dilaceram a polícia de investigação foram postas a nu e transmitidas em directo para toda a Europa. A maneira ardilosa como Vale e Azevedo tem trocado as voltas à justiça portuguesa apenas contribuiu para desprestigiar mais os tribunais. Sendo a competência do Ministério Público seriamente comprometida em casos célebres como o da “fruta” do “Apito Dourado”, arquivado por notória inabilidade da acusação.· Já são muito poucos os portugueses que respeitam

Agressões filmadas pelo agressor

O Parque de Santa Catarina, o Jardim Municipal, duas escolas secundárias no Funchal foram alguns dos locais onde os seis adolescentes, entre os 12 e os 16 anos, praticaram actos de violência gratuita, atacando crianças e idosos, cujas cenas eram filmadas, através de um telemóvel e colocadas no YouTube. Para além da mistela cozinhada com produtos tóxicos e alimentares - cocktail que se transformava em arma de arremesso -, os jovens, de ambos os sexos, que foram já identificados pela PSP depois de meses de agressões, atiravam também ovos às vítimas. O caso inédito na região levanta questões de vária ordem. Para o psiquiatra Sales Caldeira “é preciso relativizar estas acções que se enquadram em comportamentos próprios dos adolescentes e que actuam, por vezes, sem consciência dos seus actos. Eles, provavelmente, daqui a um ano ou dois farão a sua vida normal. É preciso ter cuidado e não dramatizar excessivamente”. Todas as gerações, de uma forma ou de outra, praticaram actos de violência,